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São Paulo, SP, Brazil
Ju se formou pelo London Institute em 2001 em Surface Design, desde então vem desenvolvendo estampas e padronagens. Depois de uma temporada de 13 anos na Inglaterra, voltou ao Brasil e em 2007 deu início ao Estudio Ju Pelegrinello situado em São Paulo. O trabalho do estúdio é focado no desenvolvimento da arte para estamparia exclusiva têxtil, para quadro, cilindro ou digial. Também desenvolve projetos de padronagens para outras superfícies como vidro, papel, cerâmica e etc. Mas o trabalho não se limita somente a isso, design gráfico e ilustrações também são desenvolvidas. Agregue valor, crie estampas! Contato: estudiojupelegrinello@gmail.com Tel: 011 35891853 / Cel: 011 976394631

#feitonobrasil

Estive na palestra de Renata Abranchs na última terça feira 11/11/2014.

Alem da tradicional mas inusitada apresentação de tendências de moda e comportamento houve uma roda de conversa com grandes nomes da moda brasileira como Ronaldo Fraga,  Fernando Pimentel da ABIT, Rony Meisler da Reserva e Roberto DAvidowicz da Uma e ABEST.

O que se discute é a importancia de se fazer reconhecer com orgulho a hashtag, ou marca #feitonobrasil, que visa dar importancia ao produtos confeccionados no Brasil, como materia prima e mão de obra nacional.
Eu pessoalmente acho esse proposta extremamente importante. Mas existe uma cultura quase que pertencente ao DNA do brasileiro que acredita que tudo que é importado é melhor, uma sindrome de país colonizado e que viveu num mercado fechado durante muito tempo. Mas que quando olhamos para trajetória de nossos estilistas e os produtos que eles vem desenvolvendo vemos como isso deixa de ser verdade.
Na verdade o Brasil e percebido lá fora como um país extremamente interessante, exotico com criatividade de sobra. Posso dizer isso com muita propriedade pois vivi na Inglaterra por quase metade da minha vida.
No mundo da estamparia não é diferente, e tem que mudar. Temos designers de estampas maravilhosos, com talento e muita garra pois nunca desistem de fazer o que realmente gostam, mas acho que muitas vezes falta não só auto-confiança, mas apoio da indústria da moda que ainda preferem comprar de fornecedores estrangeiros, mesmo que os desenhos vindo do exterior custem mais, pois se paga em moeda extrangeira como o Dollar ou o Euro. O designer brasileiro que queira cobrar o valor de sua arte equiparado aos designers extrangeiros, vai achar uma barreira gigante e um preconceito enorme da industria nacional.
Gente tá na hora da gente valorizar o que é nosso e vender e usar com orgulho, e isso vale para todos os setores da moda e design.